quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Balanço

Trinta anos.
Dos meus trinta anos, morei 12 longe da minha família. Aprendi a conviver com a saudade e, algumas vezes, com a solidão. Tive que aprender a me virar sozinha. Mas nunca houve um momento importante ou uma decisão na vida em que eles não estivessem no meu pensamento: meu pai, minha mãe e minhas duas irmãs. E há 3 anos, também minha sobrinha.

Nestes 30 anos, morei em 11 casas, em 4 cidades, em 3 países.
Namorei uns 15 anos (metade da vida), mas só há 6 anos e 4 meses encontrei o amor verdadeiro, sincero, puro... eterno.
Passei quase 27 anos com medo de cachorro e há quase 3 descobri a delícia de ter um.

Já fui morena e loira. Já fui gorda e magra. Já fui feia e bonita.
Já tive cabelo curto e compridão.
Tenho uma tatuagem, um piercing e dois furos numa orelha.

Fiz balet, natação, aeróbica, musculação, pilates, power plate.
Fiz piano, violão e coral. Fui incapaz de aprender algo.
Fiz pintura, corte e costura e culinária. Também não aprendi nada.

Conheci Bombinhas, Ilha Bela, Maceió, Salvador, Goiânia, Curitiba, Floripa, Blumenau, Peruibe, Itanhaém, Maresias, Camburi, Juqueí, Campinas, Piracicaba, Ferrugem, Camboriú, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Porto Seguro, Garopaba, São Roque, Monte Verde, etc, etc, etc.
Conheci Miami, Nova York, New Jersey, Buenos Aires, Londres, Paris, Milão, Frankfurt, Basiléia, Lucerna, Lisboa, Madrid. Sem contar Santiago que vivi a fundo. E Caracas agora.

Aprendi a comer salada, peixe, sushi e muitas coisas que jamais imaginei colocar na boca.

Conheci muitas pessoas que cruzaram meu caminho, boas e más... muitas passaram, algumas ficaram pra sempre.

Vi 16 estrelas cadentes numa única noite.
Chorei e fiz xixi nas calças de tanto rir.
Varei noites acordadas.
Troquei o dia pela noite.
Vi paisagens de cair o queixo.
Chorei de felicidade um montão de vezes.
Chorei de tristeza também.
Quis que o tempo parasse.
Só votei uma vez na vida.
Colecionei papéis de carta.
Me vesti de índio na escola.
Morei sozinha.
Vi golfinhos.
Virei tia.
Pulei carnaval na Bahia.
Passei o Ano Novo em Copacabana.
Conheci um deserto.
Saltei de parapent.
Fiz rafting.
Aprendi a skiar. E esquiei tanto que quase até dava pra enjoar.
Tive TOC.
Fui traída.
Nunca traí.
Vi por do sol de cima de uma duna e do meio de um salar.
Vi OVNI.
Superei certos traumas e preconceitos.
Aprendi inglês e espanhol.
Não consigo deixar de roer a unha.
Não aprendi a cozinhar.
Adoro girassóis e olhar a lua.
Tive dois carros. Os dois pretos.
Torci a vida inteira pelo Palmeiras.
Vi o Brasil ser campeão mundial 2 vezes.
Fui a um estádio lotado ver um jogo de futebol.
Vi jogo de tênis e baseball profissional.
Mergulhei no mundo espetacular do fundo do mar.
Tomei tanto vinho que nunca imaginei que fosse capaz.
Dei tapa na cara.
Briguei de gritar.
Fiz faculdade.
Fiz pós-graduação.
Trabalhei 8 anos na mesma empresa.
Fui em um montão de shows. Mas menos do que gostaria de ter ido.
Fiz uma cirurgia.
Acampei na praia.
Ganhei festa surpresa.
Ganhei muitas flores.
Já não quis estar onde estava.
Já quis estar exatamente onde estava.
Perdi pessoas queridas.
Guardei segredos.
Contei fofocas.
Tive algumas melhores amigas inseparáveis.
Fiz uma torta com gosto de detergente.

Tá bom, né? Mas ainda falta muita coisa por fazer, conhecer, sentir, ver, descobrir, enfrentar, aproveitar...

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Fui!!!

Interrompemos nossa programação para um fim de semana na praia.
Fui!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Baseball


Este último fim de semana fomos no nosso primeiro jogo de baseball.
Antes de vir morar na Venezuela, o baseball era algo completamente fora dos meus entendimentos esportivos. Assim como o tênis e o golf foram uma época, e o rugby e o futebol americano ainda são...
Mas aqui, baseball é um evento. Todos têm seu time. É como o futebol no Brasil.
Comecei minha imersão assistindo alguns jogos na TV. E fomos aos pouco entendendo as regras básicas...
Me senti preparada e fomos ao estádio. Foi muito divertido... Apesar do jogo ser leeeeeento... Não é como o futebol, que são 90 minutos de atenção e corre-corre... Não se pode perder um lance, um minuto... Aqui não... a coisa é demorada, todos conversam e tomam wisky no estádio, e de repente dão uma olhadinha pra ver como anda a coisa.
Mas foi bem legal... apesar de que o time que a gente escolheu pra torcer durante nossa estadia aqui, perdeu.

Umas fotinhos:






sexta-feira, 17 de outubro de 2008

PUG by Wikipédia

Aparência

Essa raça tem características marcantes, como focinho achatado e rabo em espiral. Seu porte é pequeno, e seu peso ideal está entre os 6,3 a 8,1 Kg. (Vixi... Juju pesa mais que isso...) A pelagem do seu musculoso corpo é fina, lisa, macia e curta. A cor é prateado, abricó-castanho ou preto.

O Pug tem um grande charme e boa disposição. Seus olhos são grandes, de formato globular; sua expressão doce e alerta. (Coisa mais fofa...). O Pug pode medir de 25 a 28 cm de altura.

É incapacitado de viagens longas e cansativas, pois seu focinho achatado dificulta sua respiração, que normalmente é ofegante. (Tadinha, Juju já viajou tanto nesta vida...). Devido a este focinho, não suporta ficar em locais quentes e abafados, podendo vir a falecer rapidamente. (Deus me livre)

Temperamento

Bastante fiel ao dono, torna-se facilmente um companheiro inseparável, na verdade, acompanha-o para todo o lado mesmo sem ser convidado. (Isso é a mais absoluta verdade). O Pug demonstra-se extremamente sociável e rapidamente se enquadra e adapta a ambientes e pessoas estranhas.

Outra característica diferenciadora é o seu latido: som emitido, muito parecido com um roncar, é intervalado por grunhidos como se o cão estivesse engasgado. No entanto, quando quer comunicar-se com alguém, o som torna-se mais agudo e longo. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pug encontra-se na 53ª posição entre as raças pesquisadas no quesito Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos. (Oh judiação!)

História

De origem chinesa, o Pug foi levado à Holanda por volta do século XVI pela Companhia Mercante de Navegação Holandesa, dita Companhia das Índias, e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. Depois chegou à Inglaterra que o adotou e mais tarde redigiria o seu padrão. Antes, porém, no início do século XVII, já era difundido em vários países europeus como Itália, França, Espanha e Alemanha. Sempre tido como animal de estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta os episódios com Napoleão Bonaparte, Maria Antonieta, o Príncipe de Orange Willian the Silent e mais recentemente com o Duque de Windsor.

Sem o aviso de um pequeno Pug, Willian teria morrido nas mãos dos espanhóis. O latido de alerta do cão avisou sobre a invasão e salvou uma vida real. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e o túmulo de Willian exibe, além dele, seu querido cão de estimação.

Contudo, sua origem permanece menos certa que os serviços que presta. Ele pode ter ascendência asiática ou européia e o nome provavelmente pode se referir a um tipo de sagüi (também chamado de Pug).

Os ingleses o batizaram de Pug ou "Pug-Dog", isto é "coisa diminuta", "cão diminuto". O nome Carlino ou Carlini foi usado pela primeira vez na França, pelo aspecto cômico, curioso e mal-humorado ao mesmo tempo, que lhe conferem as rugas e a pigmentação particular do rosto, o nome de um ator, célebre no papel de Arlequim, com o qual o rosto redondo, com mascara preta, revelava certa afinidade.

No Brasil a difusão da raça ainda é pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Águas de Outubro....

... e só chove, chove... chove, chove.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Frases por aí...

Sentir ódio é igual tomar um veneno e esperar que a outra pessoa morra.

domingo, 5 de outubro de 2008

Domingão de eleição

A ultima vez que votei, a urna eletrônica ainda nem existia.
Nunca apertei os famosos botõezinhos.
Não sinto a menor falta.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

New look

Acho que a chegada dos 30 está mexendo comigo.
O cabelão compridão estava me incomodando muito. Me olhava no espelho e não via a menor graça. Passado de moda.
Umas amigas venezuelanas me indicaram um cabeleireiro super moderno, do mundinho fashion. Cheguei lá e Agustin é um argentino bonito e obviamente gay. Me perguntou se eu já tinha pensado em algo ou se ele poderia criar.
Peraê né? Um coisa é querer mudar um pouco o cabelo que me acompanha a uns 8 anos, outra coisa é permitir inspirações estéticas e artísticas. Quem sabe aos 40, mas agora não.
Então expliquei o basiquinho, corta aqui, diminui o comprimento, repica ali, franjinha (?!?!) lá...
Ficou bom. Gostei.
Mais curtinho, mais moderninho, mais franjinha.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Contagem regressiva

Falta exatamente 01 mês pra eu me tornar uma trintona!
SOCORRO!!!!

Coisa chata!

Tô sendo comida pelos pernilongos.... SOCORRO!!!!!