As vezes, quando vejo as notícias da Venezuela, me dá uma pena dessa gente venezuelana. Tanto daqueles que são descuidados, desrespeitosos e desconsiderados, mas principalmente daqueles que são coloridos e calorosos.
Um país dividido politicamente, que convive com a sombra da escassez, com a preocupação constante com a violência, com um presidente risível e caricato que quer se perpetuar no poder.
Um país faiscando.
Sem perspectivas a longo prazo.
Mesmo com o sorriso solto, a salsa e o merengue, imagino que em algum momento de reflexão ou ao colocar a cabeça no travesseiro, isso deva preocupar.
Eu, se venezuelana, pensaria "como estará isso aqui quando nasçam meus filhos?"
Eu, brasileira, imigrante e itinerante não me preocupo. Não vou estar por aqui quando nasçam os meus. Não quero estar.
Em destinos incertos, o melhor é ser passageiro.
Um país dividido politicamente, que convive com a sombra da escassez, com a preocupação constante com a violência, com um presidente risível e caricato que quer se perpetuar no poder.
Um país faiscando.
Sem perspectivas a longo prazo.
Mesmo com o sorriso solto, a salsa e o merengue, imagino que em algum momento de reflexão ou ao colocar a cabeça no travesseiro, isso deva preocupar.
Eu, se venezuelana, pensaria "como estará isso aqui quando nasçam meus filhos?"
Eu, brasileira, imigrante e itinerante não me preocupo. Não vou estar por aqui quando nasçam os meus. Não quero estar.
Em destinos incertos, o melhor é ser passageiro.